SER SOCIAL CONTRA A SOLIDÃO

Fartamo-nos de Ouvir e ler  que o humano é um ser social e há quem lhe acrescente que é uma espécie relacional.

Ao contrário de outras espécies e seres que vivem as suas vidas de uma forma solitária e de outras que vivem em grupos para  sobreviverem, no nosso caso, a relação que mantemos com os que nos rodeiam tem uma função ainda mais importante.

A vivência em sociedade permite o desenvolvimento mental e  manutenção do mesmo.
Por isso, para nós  não chega ver e ouvir pessoas necessitamos algo mais, precisamos de interacção com outros humanos.
Hoje em dia  nem sempre é fácil e o mau feitio de muitas pessoas convida-nos ao isolamento.
As suas opiniões cansam-nos, aborrecem-nos, as suas vontades e gostos irritam-nos.

Porém, a verdade é que não podemos passar sem a interacção com outros humanos. A solução do isolamento, a opção por passar mais tempo em casa a ler, ou apenas a ver televisão, serve apenas durante um tempo após o qual começamos a adoecer. Do mesmo modo como a fome faz doer o estômago (e ele bem que se queixa), o isolamento faz doer a alma.

Porém, no caso da fome, a dor de estômago desaparece ao fim de dois ou três dias com um bom garfo a uma boa mesa perante um repasto. No isolamento, a dor da solidão transforma-se em angústia que faz enlouquecer.

Conversar na rua, no autocarro, nos bancos de jardim ou nos cafés e até participar nesta comunidade comentando é uma alternativa e com estas vivências tem este aconchego da relação, mesmo que momentânea, com outros humanos.

1 comments:

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Bijoz
admin
17 de janeiro de 2010 às 22:46 ×

A solidão é contatagiosa...
como um broa que se esbroa até ficar em migalhas soltas

Portugal é o país campeão dos filhos únicos.Com famílias cada vez mais pequenas, é preciso reforçar os convívios sociais.

Obrigada Bijoz pelo seu comentário
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