O inspector António Lopes Pires, tendo dedicado os seus últimos 30 anos ao estudo da Etnografia, desempenhando tarefas de busca, recolha, estudo, preservação e divulgação de todos os aspectos da cultura tradicional portuguesa, foi o grande fundador do Museu Etnográfico de Silgueiros que é referência regional e nacional.
Este espaço museológico conta, também, com três décadas de existência e a sua importância é inegável para a preservação da cultura portuguesa. Num discurso que cativou a audiência, Lopes Pires defendeu a importância nacional de infra-estruturas deste tipo. "Os espaços museológicos devem ser incentivados a defender um conjunto de bens que nem sempre estão no propósito dos museus nacionais", lembrou. Velhos hábitos, peças de vestimenta tradicional, indicadores de iluminação, marcas de festas e romarias, literatura de tradição oral e instrumentos musicais, foram alguns dos índices mencionados que devem ser perpetuados na história, integrando locais como o Museu de Silgueiros. Como actual director do museu, o inspector salientou o incentivo que deve existir na "busca e recolha destes bens, que de outro modo se perderiam". António Lopes Pires lembrou ainda que aquele espaço "exige um cuidado permanente para manter as condições necessárias à conservação dos elementos".Para além de peças, vestuário, dossiês e fotografias sobre os mais diversos temas etnográficos, o Museu de Silgueiros dispõe, também, de uma biblioteca especializada "sem rival em Portugal". Nos últimos tempos, o espaço museológico tem sido procurado por escolas, estudiosos e professores universitários, para efeitos de visita e pesquisa.l
Fonte: Diário de Viseu
Este espaço museológico conta, também, com três décadas de existência e a sua importância é inegável para a preservação da cultura portuguesa. Num discurso que cativou a audiência, Lopes Pires defendeu a importância nacional de infra-estruturas deste tipo. "Os espaços museológicos devem ser incentivados a defender um conjunto de bens que nem sempre estão no propósito dos museus nacionais", lembrou. Velhos hábitos, peças de vestimenta tradicional, indicadores de iluminação, marcas de festas e romarias, literatura de tradição oral e instrumentos musicais, foram alguns dos índices mencionados que devem ser perpetuados na história, integrando locais como o Museu de Silgueiros. Como actual director do museu, o inspector salientou o incentivo que deve existir na "busca e recolha destes bens, que de outro modo se perderiam". António Lopes Pires lembrou ainda que aquele espaço "exige um cuidado permanente para manter as condições necessárias à conservação dos elementos".Para além de peças, vestuário, dossiês e fotografias sobre os mais diversos temas etnográficos, o Museu de Silgueiros dispõe, também, de uma biblioteca especializada "sem rival em Portugal". Nos últimos tempos, o espaço museológico tem sido procurado por escolas, estudiosos e professores universitários, para efeitos de visita e pesquisa.l
Fonte: Diário de Viseu