"SAÚDE" A QUANTO OBRIGAS

Cada vez mais se nota a falta de médicos de família, principalmente no que diz respeito á zona interior do país.
O nosso Governo está a pensar resolver este problema contratando médicos já reformados e que tenham idade inferior a 70 anos. Estes médicos também tem que comprovar ter estado ao serviço durante 36 anos. Esta medida tem como objectivo, avançar para a criação de um quadro legislativo com condições actractivas que permita o regresso de médicos já aposentados ao (SNS) Serviço Nacional de Saúde.

Será sempre a tempo parcial tendo como limite o período de 3 anos. Com esta medida o Governo pensa combater a falta de médicos de família. Será que consegue?
Neste momento, o que se sabe é que cada vez há mais médicos a reformarem-se mais cedo e muitos deles nem se quer ponderam em voltar ao Serviço Nacional de Saúde. Preferem ter uma vida mais calma, amealhando a reforma e trabalhando mais umas horas a ganhar muito mais do que se trabalhassem nos hospitais públicos ou nos centros de saúde. Alguns ainda admitem voltar a trabalhar nos hospitais públicos, mas só se "as condições forem muito atractivas". Se assim não for, preferem continuar a trabalhar no sector privado, em hospitais, clínicas ou no seu próprio consultório, acumulando a reforma e outro salário.
Resta lembrar que, esta medida vai ser tomada numa altura em que o número de desempregados em Portugal cresce de dia para dia.
É caso para dizer que a saúde e o Governo estão cada vez mais doentes.

4 comments

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Anónimo
admin
17 de fevereiro de 2009 às 16:31 ×

Será que a falta de médicos não se deve também as altas médias exigidas em Portugal? Para entrar no cuso de medicina tem que se ter 19 e 20 de média. Era importante que o nosso governo começasse por aí.

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Anónimo
admin
17 de fevereiro de 2009 às 20:50 ×

Será que ainda querem encher mais esses exploradores,contratem médicos espanhóis que fica mais barato e eles não se importam de virem para o interior.
O estado deveria é fiscalizar mais as clinicas privadas e esses senhores médicos que ganham fortunas e pagam menos impostos duque nos.
São uns aproveitadores que agora que o pais precisa deles exigem tudo o que querem e nosso governo dá.
se tivessem orgulho na profissão eles próprios tomavam a iniciativa para acabar com as listas de espera,mas não estão a espera que o governo abra os cordões a bolsa e dêem cá mais uns milhões que nos ganhamos tão mal e a nossa reforma e tão pequenina que nem da para trocar o bmw todos os anos.

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17 de fevereiro de 2009 às 21:55 ×

Problema é de raiz. O testemunho do Diogo Loureiro, toca numa das principais razões do problema.
Outra, que está directamente ligada a esta, tem a ver com a verdadeira vocação daqueles que abraçam essa profissão. Muitos dos médicos são-no por vocação, e esses sentimo-los ao primeiro olhar. Outros, infelizmente, são-no por muitas outras razões. Alguns, sentem-se empurrados pelas excelentes notas na hora de decidirem, e outra opção não colocam, ou a familia não coloca, outros, cedem ao status que a profissão ainda oferece hoje em dia, cedem à vaidade e à posição, e muitos outros, certamente, e sobretudo, ao rendimento que a mesma permite.

Onde andam os Curadores de outros tempos, os que nos visitavam em casa quando a doença o exigia, obrigava, os que nos acompanhavam desde crianças e conheciam os nossos nomes, medos, sonhos....
Agora temos Prestadores de Cuidados de Saúde.
Os Médicos de Familia, perdão, Médicos de muitas familias, sempre vão tratando de algumas pessoas. Ás vezes mudam, mudam e não voltam. Outras nem chegam a ser avistados por milhares de familias que esperam a sua vinda.

Boa noite

(Desculpem os erros de escrita, à noite custa :-)

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AMPF
admin
18 de fevereiro de 2009 às 01:59 ×

Boa noite
Desculpei a minha intromissão, mas há uns anos a esta parte criaram-se mais vagas e a ordem dos médicos começou logo a reclamar “que daqui a vinte anos vamos ter excedente de médicos”.
O problema é da elite, porque têm receio de perder a galinha dos ovos de ouro e os governos não têm coragem de inverter a situação. Convenhamos são eles (ministros Drs, Deputados Drs, etc) a parte interessada.
Saudações amigas

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