Os folhetos que encontramos todos os dias nos medicamentos, as chamadas de bulas tem letras minúsculas quase só com uma lupa se conseguem ler.
Se pensarmos que normalmente os medicamentos pela ordem natural das coisas se destinam a pessoas já com alguma idade, logo a capacidade visual já não está a 100%, a questão que se pode por é como é que estas pessoas conseguem ler as bulas dos medicamentos?
Outra critica que se pode fazer é o tipo de linguagem muito técnica utilizada neste folhetos informativos. Será que os laboratórios não pensam que os medicamentos se destinam a população em geral e não só a algumas pessoas que são capazes de decifrar e perceber a linguagem contidas nestes.
Esta questão foi dada a conhecer por um estudo da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) onde se que concluiu que a linguagem utilizada pelos laboratórios nas bulas de medicamentos é “confusa, difícil de ler e desactualizada”.
Normalmente na bula consta, entre outros, o nome do medicamento, a composição qualitativa e quantitativa das substâncias activas, a forma farmacêutica, a categoria fármaco-terapêutica, as contra-indicações, efeitos secundários mais frequentes e o que fazer caso ocorram, precauções na sua utilização, modo e via de administração, como se pode ver a informação é extensa e por conseguinte poucos a entendem.
Para que este problema seja amenizado muito pode fazer o medico de família e deve fazê-lo, mas e quando as pessoas estão em casa e por vezes sozinhas?
Segundo as normas determinadas pela Comissão Europeia, as informações das bulas devem ser impressas em caracteres com um tamanho de oito pontos Didot (2,96 milímetros) e com um espaço entre linhas de pelo menos três milímetros, mas será que isso acontece na realidade.
Se pensarmos que normalmente os medicamentos pela ordem natural das coisas se destinam a pessoas já com alguma idade, logo a capacidade visual já não está a 100%, a questão que se pode por é como é que estas pessoas conseguem ler as bulas dos medicamentos?
Outra critica que se pode fazer é o tipo de linguagem muito técnica utilizada neste folhetos informativos. Será que os laboratórios não pensam que os medicamentos se destinam a população em geral e não só a algumas pessoas que são capazes de decifrar e perceber a linguagem contidas nestes.
Esta questão foi dada a conhecer por um estudo da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) onde se que concluiu que a linguagem utilizada pelos laboratórios nas bulas de medicamentos é “confusa, difícil de ler e desactualizada”.
Normalmente na bula consta, entre outros, o nome do medicamento, a composição qualitativa e quantitativa das substâncias activas, a forma farmacêutica, a categoria fármaco-terapêutica, as contra-indicações, efeitos secundários mais frequentes e o que fazer caso ocorram, precauções na sua utilização, modo e via de administração, como se pode ver a informação é extensa e por conseguinte poucos a entendem.
Para que este problema seja amenizado muito pode fazer o medico de família e deve fazê-lo, mas e quando as pessoas estão em casa e por vezes sozinhas?
Segundo as normas determinadas pela Comissão Europeia, as informações das bulas devem ser impressas em caracteres com um tamanho de oito pontos Didot (2,96 milímetros) e com um espaço entre linhas de pelo menos três milímetros, mas será que isso acontece na realidade.
2 comments
Clique aqui para commentsComo você falou, o problema além de ser o tamanho da letra (muito miúda), é a linguagem extremamente técnica. São dois problemas num só.
ResponderConcordo plenamente. A meu ver deveria ser especificado um tamanho e tipo de letra mínimo para estas situações.
ResponderJá basta a publicidade multimédia enganosa, onde nos deparamos com letras pequenas no fundo dos cartazes, rodapés da TV em alta velocidade ou mesmo na rádio, onde os locutores falam como se não houvesse amanha sem que se perceba nada.
Como facilmente se pode imaginar quem não conseguir ler os folhetos dos medicamentos pode cair na tentação de mesmo assim se automedicar, o que poderá ter consequências graves.
O problema da linguagem técnica já é um bocado mais difícil de resolver, mas penso que com um bocado de bom senso e talvez com uns folhetos maiores (aglomerando descrições do senso comum para termos técnicos) a situação melhore.